Resenha: A Dança da Morte | Stephen King


Ler A Dança da Morte, de Stephen King, foi quase um levantamento de peso. Pelo que entendi, essa edição tem capítulos que foram excluídos da primeira vez que o livro foi publicado e o deixavam extenso demais.

A primeira parte conta como surgiu e se espalhou a supergripe conhecida como Capitão Viajante. Criada em laboratório, a gripe mata a maioria das pessoas, depois que o vírus escapa por acidente. As instituições e a sociedade em geral ficam desertas e acabam, as cidades ficam cheias de mortos e sem ninguém vivo para fazer os enterros. O caos é geral, mas ainda não é o fim do mundo.

Algumas pessoas são imunes, sem que se saiba por quê, e ficam praticamente isoladas em suas cidades desertas. Então todos começam a ter sonhos parecidos com uma mulher idosa e um homem andarilho, que são Mãe Abagail e Randall Flagg. As pessoas que sobreviveram começam a viajar, algumas para encontrar Mãe Abagail e montar uma comunidade na cidade de Boulder. Mas outros se juntam ao Homem Escuro em Las Vegas.

Na segunda parte, a comunidade de Boulder começa a se preparar para enfrentar o homem escuro e decide enviar espiões para Las Vegas. O aspecto ético disso é muito discutido, ainda mais porque há um sociólogo entre eles, que parece entender bastante o que está acontecendo. 

Quando chega finalmente a terceira parte, a verdadeira ação começa e os dois grupos se enfrentam. É uma luta do bem contra o mal, e o livro está cheio de referências bíblicas.

A Dança da Morte é uma leitura longa e para quem tem paciência e admira as obras de Stephen King. Um grande livro sobre a humanidade no limite, lutando para sobreviver, que faz lembrar algumas temporadas de The Walking Dead.


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