A primeira edição de Santa Clara Poltergeist foi publicada em 1990 |
Uma certa pessoa me desafiou a ler Santa Clara Poltergeist! Esse clássico do cyberpunk brasileiro é praticamente desconhecido por muita gente. Mas uma história como essa, ambientada no Rio de Janeiro, é muito mais do que qualquer descrição possa oferecer.
Santa Clara Poltergeist, para quem é mais conservador, sem dúvida vai parecer muito chocante. A escrita está repleta de palavrões, sexo explícito, baixíssimo calão mesmo. Mas não se pode negar a criatividade do autor.
Fios, eletricidade e magnetismo são como personagens dessa história inusitada. Mateus é um eletricista que presta serviços informáticos e vive em uma São Paulo futurista. Seu passatempo é receber emanações de eletricidade estática, ou Poltergeists, em seus aparelhos eletrônicos. Um dia ele recebe uma mensagem de Vera Blumenau, conhecida como Santa Clara Poltergeist por realizar milagres depois de um acidente que tornou seu corpo magnético. A "santa" envia uma mensagem pedindo que Mateus vá para Copacabana encontrar um míssil escondido.
A melhor parte de Santa Clara Poltergeist é que é um livro pequeno. É uma história curta, mas bem detalhada e de todo modo criativa. Não é um livro para menores de idade e pode parecer bizarro para muita gente. Mas com certeza Santa Clara Poltergeist é a leitura certa para quem quer sair da mesmice literária.
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