Quantas vidas são necessárias para se encontrar o amor verdadeiro? A partir dessa frase da capa já podemos adivinhar que O Pintor de Memórias aborda dois assuntos principais: romance e reencarnação.
Neste romance, estar aqui e agora é um mantra, uma necessidade cada vez mais complicada para o pintor Bryan. Ele frequentemente sonha, até mesmo acordado, com suas vidas passadas e chega a adquirir habilidades, como falar idiomas estrangeiros e a própria pintura.
Já a cientista Linz tem, desde criança, um pesadelo que, de tão real, parece mais uma lembrança ruim.
Ao visitar uma exposição de arte, Linz leva um susto ao reconhecer em um dos quadros o sonho que a atormentou durante toda a sua vida. A imagem é de uma mulher sendo morta em uma fogueira.
É claro que ela vai atrás do pintor para saber de onde ele tirou essa imagem. E o que Bryan faz? Ele passa a ter certeza de que conhece Linz de vidas passadas e tenta a todo custo fazer com que ela se lembre tanto quanto ele.
Enquanto Bryan passa por doido, as memórias do casal vão ficando cada vez mais fortes e um perigo se aproxima. Os detalhes das vidas em Roma, Holanda, Rússia e em vários outros países revelam que há um inimigo que sempre prejudica suas vidas, e sua identidade só é revelada no final.
O Pintor de Memórias me surpreendeu, porque no início pensei que seria um romance meloso. Mas a profundidade do assunto me impressionou, principalmente a pesquisa histórica.
A leitura de O Pintor de Memórias é muito gostosa, flui facilmente e não cansa. Vale muito a pena!
E você? Já leu?
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