Resenha: Mozart - O Grande Mago | de Cristian Jacq

A biografia do famoso compositor alemão, contada em uma série de quatro volumes, já prometia ser fascinante. Logo que se inicia a leitura, porém, uma novidade a torna ainda mais atraente: em paralelo à história de Mozart, a organização de sociedades maçônicas e a sabedoria do Antigo Egito, como não poderia deixar de ser, sabendo-se quem é o autor de mais essa série fascinante.

Um sacerdote egípcio chamado Thamos, o último a deter os segredos milenares dos iniciados de seu país, acredita que Wolfgang Mozart, o menino músico, é o Grande Mago, destinado a transmitir esses segredos a todo o Ocidente. Enquanto o jovem compositor cresce e trabalha, Thamos vira a Europa de ponta-cabeça em busca de uma loja maçônica que possa servir para iniciar Mozart, mas o que encontra são organizações frágeis, cheias de disputas internas e externas por poder. Além do mais, a imperatriz austríaca teme os maçons, e um policial obsessivo dedica sua vida a espionar qualquer um que participe das Lojas na Europa.

Enquanto isso, Mozart, que começou sua carreira muito cedo como criança-prodígio, percebe que ao crescer a vida só se torna mais complicada. Sonhando com um posto fixo que lhe permita compor da maneira que bem entender, ele viaja por várias cidades importantes, sem conseguir muito mais do que dar aulas e apresentar pequenas obras. Voltar para Salzburgo, sua cidade natal, parece uma tortura para ele, porque seu patrão não lhe dá liberdade para compor, e seu grande sonho é escrever uma ópera de sucesso. Entre decepções e fracassos, Wolfgang pode ao menos contar com o apoio eventual de Thamos, além de vários amigos e admiradores que conquista nas viagens que realizou desde a infância.

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