Remissão, de Josiane Veiga
É com orgulho que escrevo sobre o encerramento da Saga Jishu,
que tive o prazer de acompanhar, mesmo que logo nos finalmentes (e ainda entrei
nos agradecimentos da autora, ok beijos). Eu realmente espero que esse tipo de
livro ajude a construir uma sociedade mais tolerante e respeitosa, e mesmo não
sendo muito fã de romances tenho que dizer que é impossível não se envolver com
essa história!
Remissão começa em um ponto não muito favorável da banda
Jishu – não na vida profissional, mas na amorosa. Os dois casais principais
estão separados, mas não conseguem se esquecer uns dos outros, pois
compartilham infinitas lembranças juntos e isso não há tempo que mude. Além do
mais, eles se vêem no trabalho todos os dias, e Ken procura aproveitar cada
oportunidade de recuperar a confiança de Nino.
Por incrível que pareça, é nesse clima que a autora revela
as cenas mais engraçadas que vão culminar no desfecho definitivo desse
verdadeiro jogo em que as aparências lutam contra a felicidade dos garotos.
Nino continua arrasando corações, com a chegada de um super ator internacional,
o que atrapalha ainda mais, considerando que Tatsumi continua com seu plano de
conquista. Nada disso, contudo, prejudica os seus sentimentos pelo riida. Pelo
menos ele começa a perceber que não precisa se sentir tão mal-amado.
“Minha remissão é algo que devo buscar a sós. Se eu não me
amar, me aceitar, me cuidar e me fazer feliz, nenhuma outra pessoa o fará”
Apesar de toda a intriga e dificuldade de aceitação por
parte da família, a autora deixa claro que os sentimentos de união e amor entre
os Jishu é puro e consolidado demais para ser abalado.
“Não havia culpa, nem medo, nem dúvida. Somente o amor. O
sentimento que os seguiria por toda a vida.”
Mesmo que haja
separações, são breves, e claro, Audrey está lá para dar um jeito de uni-los
novamente. Mas ela tem seus próprios problemas... um perseguidor misterioso
parece decidido a acabar com sua vida, ao mesmo tempo que um antigo admirador
passa a tentar conquistar seu amor.
O enredo nos reserva muitas surpresas e sustos, como nos
volumes anteriores, algumas emocionantes a ponto de causar lágrimas, como a
relação conturbada entre Nino e o pai. Outras são realmente engraçadas, como as
tiradas do gatinho Minikui (feio, em japonês). Enfim, na minha opinião é o melhor livro da saga Jishu, um encerramento
perfeito carregado de esperança em um futuro tolerante e pacífico.
Ahhhh muito obrigada pelo carinho^^ fiquei tão feliz que tenha gostado ♥
ResponderExcluirObrigada de verdade por ter me apoiado nesse projeto!