Desde o ano passado, já devo ter corrigido umas mil redações de pessoas que vão fazer o Enem. Concluí que preciso rever os conceitos sobre um bom texto que trazia desde o colégio. Às vezes, pego um até bonitinho, sem erro nenhum de ortografia, mas mesmo assim tem alguma coisa esquisita. Tenho a impressão de que as minhas redações também eram assim; faltava interesse, principalmente pelos temas. Não era à toa que eu detestava fazer aquelas malditas dissertações sobre "a situação do idoso no sistema contemporâneo".
Como esse blog é sobre literatura e autoconhecimento em geral, é natural que eu poste o que já venho comentando nas redações deles, e mais o que gostaria de dizer se os encontrasse. Afinal, eu recomendo fortemente a escrita como libertação mental. Separei seis probleminhas mais frequentes para exorcizar aqui. Quem tiver interesse, aproveite! Contem sempre com as Edições Filha da Lua, hahaha.
1. Leia Mais!
A imensa maioria das vezes os textos são super parecidos. Imagine um pobre corretor lendo cinquenta vezes a mesma coisa. As pessoas são diferentes, não tem como isso acontecer sem "colarem" todos uma mesma linha de raciocínio! Parecem robôs... Claro que entra a falta de conhecimento sobre o tema, ou mesmo preguiça de ser mais criativo. O único jeito é se informar, e a leitura é o modo mais eficiente porque criar esse hábito influencia o seu modo de escrever. E não estou falando de ler memes da internet, mas de textos que exigem um pouco mais de concentração.
2. Aprenda as Regras
Quem lê já tem a gramática bem absorvida pela mente, mas sempre aparece uma ou outra coisa que confunde qualquer um. No meu caso, são os hífens e algumas palavras estranhas que me dão branco. Várias pessoas têm dificuldade com concordância e pontuação. Errar isso no papel fica feio demais! O único jeito é ir estudar e tirar essas dúvidas de vez.
3. Progressão Textual
O menino(ou menina) me faz um texto inteiro falando a mesma coisa. Fica engessando o tema, não avança, não conclui. Às vezes não tem nem introdução! Se o texto é bem formulado, eu até finjo que não vejo errinhos de ortografia. Isso dá pra só marcar e perdoar(esperando que a pessoa não faça mais). Mas de vez em quando aparece uma expressão ou palavra redundante que nem tinha nada que estar ali. Ficam rodeando a fonte sem entrar nela. Quem merece isso?
4. Ideias Soltas
Verbos existem para ser usados. Comjunções também. Que adianta escrever uma frase inteira e não colar na outra? Quando a gente começa a ler um parágrafo, espera continuidade. De novo, a pontuação errada atrapalha, e períodos gigantes ficam confusos com a maior facilidade. Ou o assunto morre no meio da frase. Parece que viram pra mim e falam: "se vira pra entender"! Claro que quase sempre dá pra entender o sentido que a pessoa queria dar. Mas às vezes, nem isso...
5. Desenvolva!
Por favor, completem seus raciocínios. Eu pego uns textos muito bonitos, de letra redondinha, nem dá vontade de devolver. Mas, mesmo alguns desses, parece que a pessoa fez sem a menor atenção, não releu, não sabia o que queria dizer. Acorda, gente! Vocês não estão psicografando. Tenham um pouco mais de dedicação com o tema, com suas ideias... Mesmo que você não se interesse nem de longe sobre "o trabalho escravo na realidade brasileira", tente entender por que estão pedindo tua opinião sobre isso. Quem tá na chuva é pra se molhar!
6. Escreva Mais!
Quem lê, escreve, e quem escreve, lê. Seja bonzinho! Capriche no seu texto. Você aprende a gostar dissertando mais sobre assuntos que te interessam, seja a musicalidade do funk carioca ou o erotismo dos desenhos japoneses. Não custa! Assim, você ganha prática e forças para encarar os temas do MEC. Além do mais, escrever só faz bem. Limpa a mente e a alma. Só não fique psicografando na aula de matemática, né? Mas quando estiver à toa (e sozinho, de preferência), separe um caderninho, caneta e (como diria a Sakura) LIBERTE-SE!
Liberte-seeeeeeeeeeeeeee
Como esse blog é sobre literatura e autoconhecimento em geral, é natural que eu poste o que já venho comentando nas redações deles, e mais o que gostaria de dizer se os encontrasse. Afinal, eu recomendo fortemente a escrita como libertação mental. Separei seis probleminhas mais frequentes para exorcizar aqui. Quem tiver interesse, aproveite! Contem sempre com as Edições Filha da Lua, hahaha.
1. Leia Mais!
A imensa maioria das vezes os textos são super parecidos. Imagine um pobre corretor lendo cinquenta vezes a mesma coisa. As pessoas são diferentes, não tem como isso acontecer sem "colarem" todos uma mesma linha de raciocínio! Parecem robôs... Claro que entra a falta de conhecimento sobre o tema, ou mesmo preguiça de ser mais criativo. O único jeito é se informar, e a leitura é o modo mais eficiente porque criar esse hábito influencia o seu modo de escrever. E não estou falando de ler memes da internet, mas de textos que exigem um pouco mais de concentração.
2. Aprenda as Regras
Quem lê já tem a gramática bem absorvida pela mente, mas sempre aparece uma ou outra coisa que confunde qualquer um. No meu caso, são os hífens e algumas palavras estranhas que me dão branco. Várias pessoas têm dificuldade com concordância e pontuação. Errar isso no papel fica feio demais! O único jeito é ir estudar e tirar essas dúvidas de vez.
3. Progressão Textual
O menino(ou menina) me faz um texto inteiro falando a mesma coisa. Fica engessando o tema, não avança, não conclui. Às vezes não tem nem introdução! Se o texto é bem formulado, eu até finjo que não vejo errinhos de ortografia. Isso dá pra só marcar e perdoar(esperando que a pessoa não faça mais). Mas de vez em quando aparece uma expressão ou palavra redundante que nem tinha nada que estar ali. Ficam rodeando a fonte sem entrar nela. Quem merece isso?
4. Ideias Soltas
Verbos existem para ser usados. Comjunções também. Que adianta escrever uma frase inteira e não colar na outra? Quando a gente começa a ler um parágrafo, espera continuidade. De novo, a pontuação errada atrapalha, e períodos gigantes ficam confusos com a maior facilidade. Ou o assunto morre no meio da frase. Parece que viram pra mim e falam: "se vira pra entender"! Claro que quase sempre dá pra entender o sentido que a pessoa queria dar. Mas às vezes, nem isso...
5. Desenvolva!
Por favor, completem seus raciocínios. Eu pego uns textos muito bonitos, de letra redondinha, nem dá vontade de devolver. Mas, mesmo alguns desses, parece que a pessoa fez sem a menor atenção, não releu, não sabia o que queria dizer. Acorda, gente! Vocês não estão psicografando. Tenham um pouco mais de dedicação com o tema, com suas ideias... Mesmo que você não se interesse nem de longe sobre "o trabalho escravo na realidade brasileira", tente entender por que estão pedindo tua opinião sobre isso. Quem tá na chuva é pra se molhar!
6. Escreva Mais!
Quem lê, escreve, e quem escreve, lê. Seja bonzinho! Capriche no seu texto. Você aprende a gostar dissertando mais sobre assuntos que te interessam, seja a musicalidade do funk carioca ou o erotismo dos desenhos japoneses. Não custa! Assim, você ganha prática e forças para encarar os temas do MEC. Além do mais, escrever só faz bem. Limpa a mente e a alma. Só não fique psicografando na aula de matemática, né? Mas quando estiver à toa (e sozinho, de preferência), separe um caderninho, caneta e (como diria a Sakura) LIBERTE-SE!
Liberte-seeeeeeeeeeeeeee
você não deu sua opinião sobre manifestos convidando a população a se proteger do ataque zumbi
ResponderExcluiresse foi meio que espontâneo, eu gosto quando os meninos são criativos...
ResponderExcluirEsse foi o texto mas inspirador que eu já li, estou com muita vontade de lêr mas e de melhorar minhas redações, estou muito grato pelos conselhos...
ResponderExcluirobs.: tenho muita dificuldade em ortografia.
Kelson, acredito firmemente que se você quer mesmo , você vai conseguir seu objetivo! Em breve teremos mais posts sobre língua portuguesa. Já tem um sobre os hífens... Muito sucesso pra você !
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